Mary Cunha,gosto de criar e recriar

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Qualquer coisa que vejo vira arte... Tenho 60 anos,já nasci fazendo arte. Gosto de ensinar tudo que sei.Meu objetivo é lançar sementes para dar outros frutos. Dou aula de artesanato para "crianças " acima de 60 anos e tb para a comunidade.Fico feliz qdo eles aprendem.Isto é gratificante!

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mary Cunha,gosto de criar e recriar









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A situação das pessoas mais velhas

“A minha mãe – dizia-me há uns tempos um bom pai de família – é muito absorvente. Sinto que desde que a trouxemos para nossa casa começamos a ter um monte de problemas novos. Tem setenta e oito anos e está bastante doente. E a doença afeta-lhe um bocado a cabeça, e está muito absorvente, como te disse, para não dizer que às vezes está – peço desculpa – insuportável.
Ela gostaria que estivéssemos o dia todo sentados ao seu lado e controla até a nossa hora de chegada ao fim da tarde. Opina sobre tudo, e a verdade é que às vezes perco a paciência. Já pensei que seria melhor se estivesse num lar e assim acabar-se-iam os meus problemas. Mas logo depois me envergonho ao lembrar-me do quanto ela suportou antes e depois de eu nascer. E penso que não posso fazer menos do que corresponder agora ao recebê-la em casa.”
Esta é uma situação comum em muitas casas. São circunstâncias que por vezes se tornam difíceis, mas que têm que ser assumida serenamente, como uma tarefa, difícil e ao mesmo tempo maravilhosa, de fazer felizes os nossos pais nos poucos anos que lhes restam de vida.
Às vezes, por causa da sua idade e da sua doença, já quase não podem evitar ser como são.
Querem atenção, cuidado e carinho. E às vezes atuam com um egoísmo invasor que temos que saber aceitar, com uma maneira de ser que pode ser bastante cansativa, e logo nos vêm à cabeça pensamentos que de imediato vemos que são errados.


O ciclo da vida

Há que pensar que quando nós tínhamos seis meses, ou quatro anos, também seríamos muitas vezes difíceis de aturar, desagradáveis ou caprichosos. E de certeza que mais do que uma vez a nossa mãe perdeu a paciência ao ponto de lhe apetecer atirar-nos pela janela. Mas, naturalmente, não o fez, e aqui estamos.
Pense que há uns anos os teus pais tomaram conta de ti. Agora inverteram-se os papéis e tens tu que tomar conta deles. E não te esqueças de que, dentro de alguns anos, não muitos, os papéis se tornarão a inverter e será de ti que terão que tomar conta. Pensa que ao tomares conta dos teus pais, ou sogros, além de cumprir um dever de justiça e de carinho, estás a dar um grande exemplo aos teus filhos. Vai-te preparando para esse momento e atua agora como queres que aconteça contigo no futuro.






Recebe-se o que se deu

Soube que, nos dias de princípio de férias ou de fins-de-semana mais compridos, dá entrada nos hospitais uma quantidade enorme de pessoas de idade avançada. E isso não porque nesses dias os avós tenham alguma doença especial, mas porque muitas famílias querem desfazer-se dos seus pais idosos e assim passar as férias mais descansados. Pergunto-me se haverá realmente paz e alegria nessas famílias durante esses dias de descanso, depois de abandonar assim quem lhes deu a vida.
Nessas famílias em que os irmãos não se entendem, em que ninguém tem disponibilidade para atender materialmente às necessidades dos pais idosos, em que – no melhor dos casos – os suportam uns poucos dias em cada casa e com cara de chateados; nessas famílias, é de esperar que dentro de vinte ou trinta anos tenham dos seus filhos um tratamento parecido nos seus últimos anos de vida.
Por outro lado, conheci, felizmente, outras famílias que consideraram um orgulho fazer felizes os seus pais já idosos, e que fizeram grandes malabarismos para acolhê-los bem. Isso levou-os a ter que renunciar a muitas saídas e muita aparente felicidade, mas são famílias felizes e pode-se prever uma velhice feliz, porque os seus filhos terão visto, como numa aula prática, como se trata dos próprios pais quando ficam velhos.

Alfonso Aguilló




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Ser Avó - Privilégio ou Responsabilidade?

As duas coisas: privilégio, pois ser avó é coisa muito boa. É ser mãe duas vezes. Segundo Salomão, “Os filhos dos filhos são uma coroa para os idosos...” (Pv.17.6). E ele tinha razão.
Nem todas as avós são velhas. Algumas tornam-se avós bem novas, como minha amiga Rute, que foi avó aos 36 anos. Mas esse detalhe não importa, pois nova ou com mais idade, ser avó é uma delícia. É a recompensa de Deus, prometida àqueles que temem ao Senhor: “Como é feliz quem teme o Senhor... Que o Senhor o abençoe... e veja os filhos dos filhos” (Sl 128.1,5 e 6).
Ser avó é ter o privilégio de curtir os netos. Enquanto criei meus três filhos, eu trabalhava em tempo integral como professora e, por mais que procurasse dar-lhes tempo e atenção, perdi muita coisa interessante de sua infância. Hoje, aposentada, posso curtir os netos em tempo quase integral, sobretudo as que estão perto de mim. Os que moram distante, posso visitar sempre e, então, a dedicação é exclusiva. Tenho podido acompanhar, descobrir, ouvir e presenciar fatos e experiências surpreendentes. Os netos contam mais com o tempo das avós do que tiveram os filhos.
Outro fator que nos dá prazer – a chegada dos netos em nossa casa. Diz-se por aí que “os netos dão duas alegrias – quando chegam e quando vão embora”. Não concordo. Para mim, quando eles irem embora me causa uma grande tristeza e enorme saudade. Mas compreendo o sentido da frase, pois netos em casa mudam muito a rotina e trazem alguma responsabilidade. Há exceções, mas no geral, os pais são os responsáveis pelos cuidados, educação, formação e correção dos filhos. Os avós complementam, em algumas ocasiões, não sempre. Alguns até dizem que os pais educam e os avós deseducam. Não é bem assim!
Uma terceira diferença é que, pela idade e pela experiência de vida, somos mais pacientes com os netos do que fomos com os filhos. Já ouvi alguém dizer que devíamos ser pais com a idade com que somos avós, pois na juventude, por falta de experiência, de outros interesse e ocupações, deixamos de lado a paciência e a mansidão. Com mais tempo, menos responsabilidades e muita paciência, podemos então ser felizes com os netos e curti-los bastante.
Ser avó é privilégio, mas traz consigo bastante responsabilidade. Uma é ajudar os filhos na criação dos seus. São raras as mulheres que, hoje em dia, não trabalham fora de casa. Felizes são as que podem contar com a vovó para ajudá-las. Muitas vezes sou solicitada a esclarecer alguma dúvida nos deveres escolares, ou ajudar na escolha de roupas para vestir. A acompanhar o cumprimento dos horários e das tarefas.
Já ouvi algumas avós dizerem que não querem se envolver em trabalhos com os netos, que já criaram os seus filhos e que agora cada um cuide dos seus. Não sou dessa tese. Para mim, cuidar dos netos, quando preciso, é sempre um prazer. Sinto-me rejuvenescida ao conversar ou brincar com eles. Isso é atualizar-se, acompanhar a modernidade, reciclar-se.
O privilégio mais caro ao meu coração de avó é o reconhecimento como pessoa amável e inesquecível. Quem não se lembra da casa da vovó? E da comida, dos biscoitinhos, dos bolos e doces sempre reservados, das especialidades que ela fazia como ninguém? Lembro-me até do perfume de alfazema que vovó usava...
Tenho na entrada de minha casa um quadrinho que diz: “Na casa da vovó tem carinhos, beijinhos, biscoitinhos, historinhas e muita bagunça...” É verdade, BAGUNÇA! Os netos fazem muita bagunça na casa da vovó, mas até dessa bagunça eu gosto, se esse é o preço de tê-los por perto.
Ser avó também traz responsabilidade, por, até sem perceber, exercermos influência na vida dos netos. Ensinando, estamos influenciando na formação de seu caráter e de valores; até quando nos divertimos com eles, nossa postura e linguajar estão sendo observados e assimilados. Conosco eles aprendem a dar valor à família, quando lhes falamos a respeito do nosso passado, de sua árvore genealógica, mostramos-lhes fotos de seus antepassados e transmitimos-lhes tradições familiares e culturais. Posso garantir que toda criança, e até os jovens, gostam disso.
Outra responsabilidade que sinto como avó, é de transmitir aos netos também e, acima de tudo, a fé cristã. Desde o embalo ao som de hinos e cânticos, como com histórias bíblicas, oração e testemunho de vida. É bíblico. Esse dever de pais e avós está bem claro no Salmo 78. Não foi sem razão que Paulo, recordando a Timóteo a sua fé, mencionou antes da mãe Eunice, a avó Loide. Fé para gerações é nossa responsabilidade.
Entre privilégios e responsabilidades, há um cuidado a tomar – não se exceder. Respeitar os limites existentes entre ser mãe e ser avó, sobretudo quando os pais estão presentes.
A recompensa vem em forma de bilhetinhos, desenhos, presentinhos feitos por eles, as florezinhas colhidas no mato, beijos e carinhos. Vem com adolescentes, jovens e adultos bem formados, realizados e úteis. Tudo isso coroado pela bênção de ser chamada VOVÓ.

Transcrito





O que é a Velhice



A mãe conta que seu filho pequeno - com a curiosidade de quem ouviu uma nova palavra mas ainda não entendeu seu significado - perguntou-lhe:

- "Mamãe, o que é a velhice?"

Na fração de segundo antes da resposta, a mãe fez uma verdadeira viagem ao passado. Lembrou-se dos momentos de luta, das dificuldades, das decepções. Sentiu todo peso da idade e da responsabilidade em seus ombros. Tornou a olhar para o filho que, sorrindo, aguardava uma resposta, e disse-lhe:

"Olhe para meu rosto, filho", disse ela. "Isso é a velhice".

E imaginou o garoto vendo as rugas, e a tristeza em seus olhos. Qual não foi sua surpresa quando, depois de alguns instantes, o menino respondeu:

- "Mamãe! Como a velhice é bonita!"

(autor desconhecido)








SER IDOSO OU SER VELHO?


Idoso é quem tem muita idade; Velho é quem perdeu a jovialidade, a idade

No idoso causa a degenerescência das células, a velhice, a degenerescência do espírito.

Você é idoso quando se pergunta se vale a pena; Você é velho quando sem pensar, responde que não.

Você é idoso quando sonha; Você é velho quando apenas dorme.

Você é idoso quando ainda aprende; Você é velho quando já não ensina.

Você é idoso quando se exercita; Você é velho quando apenas descansa.

Você é idoso quando ainda sente amor; Você é velho quando sente ciúmes.

Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida;

Você é velho quando todos os dias parecem o ultimo de uma longa jornada.

Você é idoso quando o seu calendário tem amanhãs; Você é velho quando

ele só tem ontem.

O idoso se renova a cada dia que começa; O velho se acaba a cada dia que termina,

pois, enquanto o idoso tem seus olhos postos no horizonte, de onde o sol desponta

e ilumina a esperança; O velho tem sua miopia voltada para as sombras do passado.

O idoso tem planos; O velho tem saudades. O idoso curte o que lhe resta da vida;

O velho sofre o que o aproxima da morte. O idoso leva uma vida ativa, plena de

projetos, e cheia de esperança. Para ele, o tempo passa rápido, mas a velhice

nunca chega. Para o velho, suas horas se arrastam destituídas de sentido.

As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso; As rugas do

velho são feias porque foram vincadas pela amargura.

Em suma, idoso e velho podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idades

diferentes no coração.

Que você, idoso, viva uma longa vida, mas nunca fique velho.
p
















Transcrito do blog:respeiteioidoso.blogspot


















Um comentário:

  1. Que o Senhor os conserve assim, cheios de desejo de ajudar, ensinar e amar essas e outras criança de várias idades...Sei que assim vcs são felizes.

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